Finalmente ele viu uma jovem camponesa lavando as escadas de uma igreja. "O que você me dá por este travesseiro?" perguntou. Olhando nele com um sorriso estranho, ela respondeu, "Darei-te um centavo, pois posso ver que seu travesseiro é como estas pedras." Sem hesitação, o garoto deixou o travesseiro aos pés dela. Quando ele voltou para casa, ele disse ao seu pai, "Consegui o melhor preço pelo seu travesseiro." E ele mostrou o centavo. "O que?" seu pai esclamou. "Aquele travesseiro valia cem ducados de ouro, no mínimo." "Foi o que o comerciante viu," disse o garoto, "mas sendo mesquinho, ele me ofereceu cinqüenta. Consegui uma oferta melhor que aquela. Uma esposa de fazendeiro me ofereceu uma peça de prata." "Você está louco?" disse seu pai. "Quando uma peça de prata vale mais que cinqüenta ducados de ouro?" "Quando há amor," respondeu o garoto. "Se ela tivesse me dado mais, ela não poderia alimentar seus filhos.
E eu consegui uma oferta melhor que aquela. Vi uma camponesa lavando as escadas de uma igreja que me ofereceu este centavo." "Você perdeu sua inteligência completamente," seu pai disse, balançando a cabeça dele. "Quando um centavo vale mais que uma peça de prata?" "Quando há devoção," o garoto respondeu. "Apesar de ela estar trabalhando para seu Senhor, e as escadas de Sua casa parecerem mais suaves que qualquer travesseiro. Mais pobre que o paupérrimo, ela ainda tinha tempo para Deus. Foi por isso que eu a ofereci o travesseiro." Nisto o sábio pai sorriu, abraçou seu filho, e com os olhos marejados ele sussurrou: "Você aprendeu bem."
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